O poder de escrever a própria história
Escrever a própria história é um conceito profundamente transformador que remete à ideia de que cada indivíduo possui a capacidade de moldar sua vida segundo suas próprias experiências, escolhas e aspirações. Essa perspectiva não apenas empodera, mas também convida à reflexão sobre a identidade, propósito e a construção de significado em um mundo repleto de influências externas.
Quando falamos sobre o poder de escrever a própria história, é crucial considerar a narrativa pessoal de cada um. Cada um de nós possui vivências únicas, que são a base para a construção de nossa história. Essas experiências, sejam elas positivas ou desafiadoras, contribuem para o desenvolvimento do caráter, valores e sonhos. Ao reconhecer isso, somos desafiados a assumir a responsabilidade por nossas narrativas e traições, criando um roteiro que reflita nossos verdadeiros desejos e não apenas as expectativas alheias.
Além disso, o ato de escrever nossa própria história implica em refletir sobre as escolhas que fazemos ao longo da vida. Cada decisão, grande ou pequena, pode afetar o rumo que seguimos. Esse reconhecimento é vital para que possamos tomar decisões mais conscientes e alinhadas com nossos objetivos. A partir do momento em que tomamos as rédeas de nossa narrativa, podemos pavimentar caminhos que nos conduzam a uma vida mais satisfatória e autêntica.
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O poder de escrever a nossa própria história é o poder de ser a protagonista da própria história, de eternizar suas memórias, reler e reviver, organizar pensamentos e sentimentos. Mas além disso, é também um ato coletivo onde usamos podemos inspirar outras pessoas e até impactar as novas gerações.
Se formos pensar nas histórias que lemos ou vemos desde criança, quais eram as histórias de mulheres que crescemos ouvindo? Quem eram essas mulheres? Por isso que além de escrever, compartilhar a sua história é um ato importante também. É marcar na história as suas experiências, é mostrar que pessoas como você existem e que outras pessoas poderão se inspirar, se identificar.
Abaixo vamos ver alguns exemplos que vão te mostrar o poder de escrever a sua própria história:
Ser a protagonista
Escrever sobre a própria história é ser a protagonista. Estamos falando também sobre ser a protagonista da própria vida, das decisões, alegrias e dificuldades. Nesse sentido, nós somos as protagonistas das nossas próprias histórias. Escrever a sua é tomar para si o poder de contar a sua própria história, com as suas palavras, as suas linhas, a sua visão, os seus sentimentos. Em outras palavras: ninguém mais pode escrever a sua história, só você.
Importante lembrar que escrever uma história ficcional também é importante porque além de termos mais mulheres na literatura, também damos os nossos olhares e as nossas vivências no que escrevemos.
Organizar sentimentos
Muitas vezes temos sentimentos algo e não entendemos o que é. Escrever é colocar no papel o que estamos sentindo, tentar dar nome e materializar nossos pensamentos. Isso pode nos ajudar a entender de onde estão vindo nossos medos, angústias, sonhos, desejos e muito mais. E, claro, se questionar.
Às vezes, pode ser uma forma de organizar os seus pensamentos e sentimentos num papel. Poder ler, reler e continuar a escrever até entender o que se passa contigo.
Observar a si mesma
Escrever é importante, mas também é uma oportunidade para nos olharmos e pensarmos em como aquela experiência nos impactou, ou o que levamos daquilo que vivemos. É uma forma também de refletir sobre o que aconteceu. Muitas vezes no momento que passamos não temos tempo o suficiente para pensar como nos sentimos, como agimos ou reagimos, realmente fazer uma auto observação.
Escrever para lembrar
Sabe aquela velha história: não preciso anotar isso, eu vou lembrar depois. E sim, podemos nos lembrar facilmente de momentos que vivemos, mas nem sempre lembramos como nos sentimos, o que falamos, o que falaram para nós, detalhes….
Ao escrever estamos eternizando partes das nossas memórias, das nossas histórias. Escrever é uma forma de poder relembrar com detalhes o que você viveu, poder reler depois de muitos anos e relembrar como era o sabor daquela comida nova que experimentou, qual foi o sentimento de fazer a primeira trilha sozinha, o que pensava quando entrou num hostel pela primeira vez.
Encontro com o passado
Mais que tudo isso que eu escrevi até agora, escrever é uma forma de revisitar suas histórias sempre que quiser. Por exemplo, ao reler a sua história nas suas diferentes fases da vida, você pode entender os processos que você passou. Assim como entender alguns medos que você tem até hoje, olhar com outros olhos aquilo que você fez, falou e viveu.
Ler seus antigos caderninhos e ler como você enxergava o mundo há 10 anos, como foi o seu primeiro encontro com a sua melhor amiga de hoje, e tantos outros desencontros da vida. É um abraço no seu eu do passado, mas também é uma ferramenta para se aprofundar em quem é hoje.
Segredos de mim para mim mesma
Todas temos sentimentos, angústias, medos e tantos outros sentimentos que não queremos compartilhar com mais ninguém, queremos deixar como segredos para nós mesmas. Por isso que muitas vezes escrever sobre isso pode ser uma saída para aliviar esse sentimento, confessar algo para você mesma que muitas vezes não queremos falar em voz alta.
Lançamento em Breve
Por fim, escrever a própria história também é um convite à expressão e à criatividade. Ao redigir nossos pensamentos e vivências, não apenas materializamos nossas experiências, mas também abrimos espaço para novas possibilidades. A escrita se torna uma ferramenta poderosa de autoconhecimento e de libertação, permitindo que nos conectemos mais profundamente com nossa essência. Assim, ao abraçarmos a oportunidade de sermos os autores de nossa própria vida, reconhecemos que, embora não possamos controlar tudo o que nos acontece, podemos sempre escolher como reagir e como contar nossa história.